Saiba neste artigo a aposta da AWS para a educação no Brasil.
A pandemia forçou milhões de estudantes e profissionais de educação a se adaptarem a novas dinâmicas de ensino. Mesmo com o retorno às atividades presenciais, a tendência é que a educação continue sua trajetória de digitalização. Mas as aulas remotas são apenas um dos elementos. O aprendizado também tende a se tornar mais flexível, com elementos como a gamificação, e exigirá novas formas de avaliar o desempenho e cuidar do bem-estar dos alunos.
As tendências são apontadas pelo estudo Emerging Trends in the New World of Education, desenvolvido pela Amazon Web Services (AWS), braço de computação em nuvem da Amazon, e divulgado com exclusividade a Época NEGÓCIOS. As mudanças no âmbito da empregabilidade e as preocupações com privacidade e segurança também aparecem em destaque .
O levantamento foi realizado globalmente, mas se conecta bastante à realidade brasileira. É o que diz Jeff Kratz, gerente geral da AWS para o setor público na América Latina. A empresa tem ampliado sua operação brasileira e atua junto a instituições de ensino, startups e governos para estimular, entre outras frentes, o aprendizado de habilidades digitais.
“Há uma inovação incrível no Brasil. As ideias para o próximo Netflix, Airbnb ou 99 estão aí. Nosso foco agora é ajudar a capacitar, ensinar e fornecer os recursos necessários para chegar lá ainda mais rápido”, diz Kratz. Em fevereiro do ano passado, a empresa anunciou o investimento de R$ 1 bilhão para a expansão de sua infraestrutura em nuvem em São Paulo, a única da América do Sul.
Educadores e estudantes podem utilizar tecnologias para criar experiências personalizadas. Assistentes virtuais de aprendizado, por exemplo, podem lembrar os alunos sobre suas tarefas e oferecer feedback sobre o processo de estudo. Já a análise de dados permite que os professores entendam como os alunos estão aprendendo e quais intervenções são necessárias para apoiá-los. Atividades não acadêmicas, como as relacionadas às habilidades comportamentais, também são parte importante da dinâmica.
A recessão global está pressionando universidades a rever seus currículos para torná-los mais responsivos às necessidades do mercado de trabalho. O modelo de stackable learning (“aprendizado empilhável”, em tradução literal) é uma das tendências. Por meio dele, estudantes podem cursar uma seleção de programas acadêmicos que se unem em um certificado ou diploma. A opção traz maior flexibilidade de tempo e custo e permite atender a diferentes necessidades de aprendizado.
Com a maior parte do aprendizado ocorrendo online, educadores e instituições de ensino precisam de novas formas de avaliar o aprendizado. A tecnologia permite aplicar e corrigir testes em maior escala e já oferece ferramentas para evitar que os alunos trapaceiem. Os métodos de avaliação também devem evoluir continuamente, assim como as formas de aprendizado.
Com bancos de dados de alto desempenho e recursos como machine learning, pesquisadores podem acessar mais informações, trabalhar em conjunto e ter insights mais rapidamente do que nunca. O acesso a ambientes seguros e colaborativos também se tornou mais acessível financeiramente.
O aprendizado online tem a desvantagem de gerar menos interações e conexões sociais. Algumas universidades estão utilizando análise de dados para identificar quais alunos estão com dificuldades e tomar ações para apoiá-los. Outras criaram pontos de comunicação e chatbots para conectar estudantes a profissionais de saúde.
Com o avanço da digitalização, as instituições educacionais e centros de pesquisa estão se tornando ainda mais vulneráveis a ataques cibernéticos e roubos de pesquisas. Os educadores também estão mais atentos aos dados e à privacidade dos alunos. O momento enfatiza a importância do compliance e de treinamentos sobre cibersegurança.
Muitos alunos não têm acesso à tecnologia necessária para o aprendizado online. Se medidas não forem tomadas, esse problema se ampliará. A distribuição de pontos de internet e a transmissão de aulas por televisão são algumas das medidas que diminuem esses impactos.
AWS e educação – Através do poder computacional as expectativas para o setor não poderiam ser melhores! E a ITExperts acredita nessa tendência!