Se as tecnologias já fazem parte do dia a dia das pessoas físicas, para as pessoas jurídicas não é diferente. Exemplo disso, um estudo desenvolvido pela Totvs revelou que 94% dos varejistas brasileiros têm ao menos um canal de vendas no ambiente on-line. Com isso, o comércio eletrônico já é responsável por 14% do faturamento médio dos negócios.
De acordo com dados do estudo, compartilhado pelo site Mercado & Consumo, a maior parte dos negócios investiu em canais virtuais para garantir melhor proximidade e atendimento, além de fidelizar e conquistar os consumidores.
Em entrevista ao site Varejo S.A, Claudenir Andrade, diretor de software houses da Afrac (Associação Brasileira de Tecnologia para o Comércio e Serviços), afirmou que “toda empresa vai precisar da tecnologia para sobreviver, independente da área de atuação do negócio”.
Cristina Boner, fundadora do grupo Drexell e GW Cloud, destaca que as tecnologias de cloud computing, especificamente, passaram da fase de promessa e começaram a dar resultados reais. “Os serviços de cloud se tornaram estratégicos para o mundo corporativo. A tecnologia de nuvem permite ações mais rápidas, principalmente no que se refere à adequação das mudanças de mercado cada vez mais constantes”.
O setor de nuvem privada/híbrida do Brasil avança diante de questões regulatórias e de segurança, como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), em um panorama de crescente aderência ao home office.
Dados do relatório “ISG Provider Lens™ Next-Gen Private/Hybrid Cloud – Data Center Services and Solutions 2022”, publicado pelo ISG (Information Services Group), empresa global de pesquisa e consultoria em tecnologia, apontam que as empresas do país estão engajadas com a resiliência e agilidade de suas operações de TI (Tecnologia da Informação), o que repercute no avanço de serviços de nuvem privada e híbrida.
Segundo uma análise da base de dados da Sky.One, 87% das empresas que migraram para a nuvem entre 2020 e 2021 são de pequeno porte, com até cinquenta colaboradores. Entre os negócios de grande porte, com mais de cem funcionários, a adesão foi de 13%.
Boner conta que o uso da nuvem nos processos corporativos gera ambientes de trabalho flexíveis e permite formar processos mais eficientes por meio da integração de informações, além de usar a automação para ter o mínimo de interferência humana. “O cloud computing é uma tecnologia com bom custo-benefício, dispensa manutenções em data centers e investimentos em hardware utilizado no armazenamento e backup”, completa.
A empresária conta que a nuvem pode trazer mais flexibilidade, agilidade, escalabilidade e mobilidade para um negócio. “A nuvem é onipresente e você não pode fugir. O recurso está em toda parte e permite facilidade de acesso aos dados, oferecendo comunicação fluida”, pontua. “Com o cloud, vários usuários podem trabalhar de forma simultânea em um projeto, sem falhas. Isso diminui o custo e fabrica um modelo de trabalho robusto”, complementa.
Diante desses fatores, na análise da fundadora do grupo Drexell, a adoção da nuvem deve seguir de forma acelerada em um futuro a curto e médio prazo. “De acordo com o 11º edição do relatório ‘State of the Cloud Report 2022’ com tomadores de decisões de empresas dos segmentos de Médias Empresas e Enterprise, há uma alta maturidade na utilização de tecnologias de nuvem nas Américas”, articula Boner.
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Originalmente publicado em: https://www.terra.com.br/noticias/cloud-quais-as-utilizacoes-e-vantagens-da-tecnologia-para-as-empresas,d1941af2cf61d2e902f2360ec88f36f0rlbpdfra.html