Adam Selipsky, CEO da AWS, compartilhou insights sobre a estratégia da empresa em relação à nuvem e à inteligência artificial (IA) em uma entrevista recente ao The Verge. Selipsky enfatizou a importância de flexibilidade e escolha na abordagem da Amazon para enfrentar os desafios da IA e moldar o futuro tecnológico.
“Nós realmente inventamos a categoria [de serviços em nuvem] e a abordamos de uma forma muito flexível. Nossa abordagem nos permitiu criar equipes realmente especializadas, então podemos atender a uma ampla variedade de necessidades dos clientes.” Adam Selipsky, CEO da AWS, ao The Verge.
Ao abordar a intersecção entre a IA e a nuvem, Selipsky expressou sua crença no potencial disruptivo da IA em quase todas as áreas, profissionais e pessoais. Ele comparou a atual fase da IA com apenas “três passos em uma corrida de 10 mil metros”. Embora o impacto seja inegável, o CEO da AWS salientou que a trajetória exata ainda está por ser determinada.
Uma das principais implicações da IA é seu vínculo intrínseco com a nuvem. Selipsky enfatizou que a estratégia de dados é fundamental para que a IA funcione efetivamente, uma vez que uma ampla gama de aplicações, desde educação até serviços financeiros e criação de ativos, exige uma compreensão profunda dos dados disponíveis.
“A nuvem e a inteligência artificial realmente estão muito interconectadas. E para a inteligência artificial funcionar de maneira eficaz, você precisa de dados”, pondera o CEO da AWS. “Acredito que qualquer pessoa que já tenha investido em suas plataformas de dados na AWS está em uma posição muito boa para começar a aproveitar a IA.”
Ao considerar os desafios econômicos da inteligência artificial, Selipsky reconheceu que a IA generativa é uma área dispendiosa. Para tornar esta modalidade economicamente viável, ele enfatizou a importância da inovação contínua para reduzir os custos.
Inteligência artificial, segurança e responsabilidade
A segurança também permanece uma prioridade crucial para a AWS na era da IA, segundo seu CEO. Selipsky ressaltou a necessidade de garantir que os modelos de IA sejam seguros e privados, especialmente para empresas estabelecidas, governos e entidades regulamentadas.
“Precisamos ter certeza de que os modelos de inteligência artificial sejam seguros e de que sejam privados”, afirma Selipsky. “Estamos trabalhando para que seja possível colocar esses modelos de IA em ambientes muito isolados e seguros, para que as organizações possam ter mais controle sobre o que estão fazendo.”
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Originalmente publicado em Olhar Digital